“Uma avó é alguém com prata no cabelo e ouro no coração.”

“Avós são amor que nunca envelhece e sabedoria que nunca acaba.”

1 – História do Avô Germano (93 anos) – Português

Os meus netos e bisnetos são a minha maior alegria. Tenho 15 netos e 2 bisnetos que são uma verdadeira maravilha. Com 93 anos, passo os dias no lar, mas aos fins de semana faço questão de estar com um dos meus netos. Quando estamos juntos, ele adora pedir-me bolachas e nós brincamos muito — ora cantando, ora dançando.

Estas brincadeiras são a minha maneira de lhe mostrar o quanto gosto dele. O conselho que deixo a quem vai ser avó ou avô é simples: amem os vossos netos de todo o coração e tratem-nos como se fossem os vossos próprios filhos.

2 – História da Avó Mariana (68 anos – netos de 10 e 3 anos) – Brasileira

Pensar nos meus netos enche-me o coração de felicidade! Tenho dois netos, ainda crianças: uma neta de 10 anos e um neto de 3. Desde que me tornei avó, a minha rotina mudou completamente — preocupo-me imenso com a escola, a saúde e o bem-estar deles. Às vezes preocupo-me tanto que até me esqueço dos meus próprios filhos! Apesar de morar longe, estamos sempre em contacto através de videochamadas. Ao fim de semana, quando a família se junta, preparo bolinhos e docinhos para eles, e aproveito para brincar à casinha e com os carrinhos, dizendo-lhes muitas vezes o quanto os amo.

É assim que mostro todo o meu carinho. Ser avó é ser pai e mãe duas vezes — os meus netos são tudo para mim, e faço por eles ainda mais do que fiz pelos meus filhos.

O meu conselho para as futuras avós é este: ser avó é uma bênção, é uma oportunidade única de fazer pelos netos tudo aquilo que, por vezes, não foi possível fazer pelos filhos.

3 – História da Avó Preciosa (71 anos – netos de 14 e 13 anos) – Portuguesa

Fui avó pela primeira vez aos 57 anos. Esta experiência trouxe mudanças profundas ao meu dia a dia: tornei-me mais compreensiva e paciente.
Tenho uma relação fantástica com os meus netos, brinco muito com eles e sou, para além de avó, uma amiga e, por vezes, até cúmplice. Demonstro o meu amor por eles fazendo-lhes as “comidinhas” que mais gostam, brincando, ajudando-os nos estudos e, acima de tudo, sendo a fã número 1 de cada um.

Dizem que “os avós são pais duas vezes” — e concordo plenamente, porque o amor é igual, tanto pelos filhos como pelos netos.

O conselho que dou às futuras avós é que brinquem muito com os seus netos, aproveitando cada instante com alegria.

4 – História do Avô Marcelino (72 anos – netos de 13 e 14 anos) – Português

Tornei-me avô pela primeira vez aos 57 anos. O meu dia a dia não mudou  com a chegada dos netos, no entanto, vivo sempre atento, pronto para lhes dar atenção e cuidar deles sempre que posso.
Tenho uma relação muito boa com ambos — um tem 13 anos, o outro 14. Sempre que precisam de ajuda nos estudos ou nas atividades, lá estou eu.
E no tempo livre, jogo xadrez com o mais novo. A frase “os avós são pais duas vezes” faz todo o sentido. Uso com os netos a mesma forma de educar que tive com as minhas filhas, muito embora agora com mais maturidade e sensibilidade.

Procuro ser mais paciente, polindo a forma como ensino e acompanho.
O meu amor demonstra-se na presença constante, sem os sufocar, facilitando-lhes a vida no que posso e estando sempre disponível quando me procuram.

O conselho que deixo para os futuros avós é que mantenham uma relação equilibrada: não mimem em demasia. Os netos estão sob a responsabilidade dos pais, não dos avós, por isso é fundamental respeitar as regras estabelecidas pelos pais e manter um papel neutro. O lugar dos pais deve ser sempre privilegiado.

5 – História do Avô Augusto (63 anos) – Português

Fui avô pela primeira vez aos 53 anos. Ser avô trouxe uma enorme alegria à minha vida e a relação que tenho com os meus netos é muito especial.
Concordo totalmente com a frase “os avós são pais duas vezes”. Desde que sou avô, sinto-me rejuvenescido. Quando estou com eles, lembro-me dos tempos em que criava os meus filhos. Dá-me imensa alegria partilhar momentos com eles. Transmito o meu amor através de gestos, porque as ações valem mais que mil palavras.

Sorrio, brinco e ofereço-lhes muitos momentos de felicidade.

O meu conselho para os futuros avós é que sejam carinhosos, que proporcionem muitas alegrias e bons momentos.

Os netos não querem bens materiais — o que eles mais desejam é amor e carinho.

6 – História da Avó Constança (80 anos – neto de 24 anos) – Portuguesa

Quando o Benjamin nasceu, tudo mudou. Tive de cuidar dele, preparar-lhe a sopinha e dar-lhe na boca. Quando lhe dizia “vamos comer a sopa”, ele dizia que não queria, mas acabava sempre por comer porque eu lhe contava uma história. Fui eu que lhe ensinei as primeiras palavras e a bater palminhas. Íamos os dois apanhar nêsperas, descascá-las e dava-lhas na boca. Enchia-lhe o tanque de água para ele dar uns mergulhos como se estivesse numa piscina — era uma alegria para ele!

Deliciava-se a comer bolo no autocarro, e esses momentos ficaram para sempre na memória.
Os avós são pais duas vezes porque têm mais tempo, mais paciência e mais dedicação para as brincadeiras.
É esse amor e carinho que fazem toda a diferença. Eu mostro o meu amor pelo meu João cozendo-lhe as calças que ele tanto gosta de receber, e sei que ele adora ganhar uma notinha ou um bom chocolate.

O meu conselho para as futuras avós é que aproveitem ao máximo cada momento com os netos — vejam-nos crescer, brinquem mais, passeiem mais tempo juntos, ensinem-lhes coisas de outros tempos e, ao mesmo tempo, aprendam com eles.

Os momentos que passamos com os nossos netos são, sem dúvida, os melhores da nossa vida!

Carolina Machado Borges